Ensino superior

SINPRO-SP aciona Procuradoria do Trabalho por demissões irregulares

Atualizada em 19/02/2009 12:19

Como o SINPRO-SP já alertou em assembleia, os professores em greve não podem ser demitidos. Está na lei. Por isso, as demissões comunicadas recentemente não têm qualquer tipo de efeito.

Assim que o Sindicato tomou conhecimento das dispensas, começou a produzir uma denúncia na Procuradoria do Trabalho, em um processo para reverter todas as demissões.

O departamento jurídico do SINPRO-SP precisa urgentemente das cópias dos telegramas de demissão, como solicitado em e-mail anterior, para que possamos anexar ao processo.

Os rumores da venda da instituição estão se intensificando e atual mantenedora vem afirmando que nós professores estamos atrapalhando as negociações (balela!).

Para não sermos utilizados como desculpa da universidade, transferimos nossa manifestação para depois do Carnaval. Continuamos firmes na greve na luta por nossos direitos e pela dignidade de nosso trabalho.

Denúncias à Comissão de Educação da Assembleia Legislativa
O SINPRO-SP denunciou as irregularidades que vêm sendo cometidas pela UNIB aos deputados da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de São Paulo, em reunião realizada na última quarta-feira, 18/2.

A convite do deputado Carlos Gianazzi, o diretor do Sindicato, Aiton Fernandes, explicou a difícil situação vividas pelos professores da universidade, que estão sem receber salários desde novembro do ano passado. Relatou também que a instituição fez demissões irregulares, desrespeitando o direito de greve dos professores.

Os deputados presentes classificaram a situação como absurda e prestaram toda a solidariedade aos professores. A Comissão de Educação vai mandar ofício à mantenedora cobrando explicações sobre o caso.

Na mesma reunião, alunos da UNISA também manifestarem-se contra as demissões ocorridas na universidade.

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