Voz do professor

Em tempos de gripe, redobre cuidados com a voz

Atualizada em 01/04/2016 14:40

Com o surto de Influenza A e H1N1 a voz do professor infectado tende a sofrer mais, logo, precisa de cuidados específicos. Segundo a 3ª edição do guia Bem-estar vocal o ideal seria evitar falar em excesso, pois projetar a voz durante gripes e resfriados exige mais esforço e energia, além de ser mais difícil controlar a qualidade da emissão. Porém, como muitas vezes o professor precisa trabalhar mesmo doente, selecionamos algumas dicas simples e fáceis de serem seguidas. Confira:

>> Dose o tempo de fala, o tom (fino ou grosso), o volume da voz (fraco ou forte).

>> Desenvolva uma escuta diferenciada, prestando atenção em sua voz e na voz dos outros, procure reduzir a força com que você fala, melhore suas condições físicas, respeite seus horários de alimentação e descanso e veja se há possibilidades de introduzir melhorias em seu ambiente físico de trabalho.

>> Seja objetivo, use frases curtas e diretas, para evitar longos períodos de fala, geralmente acompanhados de pausas e hesitações, que distraem o ouvinte.

>> Se você estiver rouco use a voz mais baixa, mas sem sussurrar, pois pode ser um esforço adicional.

>> Hidratar-se é essencial para que as pregas vocais vibrem com menos esforço e a voz seja produzida em melhores condições. Quando estamos desidratados, temos mais dificuldades para manter o controle da voz e geralmente fazemos maior esforço e produzimos um som pior.

Além de tudo isso, cuidar da voz para para prevenir futuros problemas é essencial. O Programa de Saúde Vocal do Sinpro-SP oferece orientação e tratamento totalmente de graça para os professores sindicalizados, basta agendar um horário pelo (11) 5080-5988 ou e-mail voz@sinprosp.org.br.

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