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Reforma previdenciária: agora, a guerra é no plenário

Atualizada em 10/05/2017 12:53

A Comissão Especial da reforma da Previdência concluiu (09/05) a votação da PEC 287. O texto foi alterado e deve ser votado pelo Plenário da Câmara, em dois turnos. Em cada um, serão necessários 308 votos.

O governo ainda não tem garantia dos 308 votos e abriu o balcão de negócios. Enquanto isso, bombardeia a sociedade com uma campanha publicitária milionária para tentar convencer de que a reforma é necessária e que já houve muita concessão.

De fato, o texto substitutivo aprovado na Comissão é diferente, o que não o torna melhor do que a proposta original. As regras de concessão da aposentadoria foram alteradas, mas conservam ainda os principais eixos: a) amplia muito o tempo de contribuição, b) limita o acesso aos benefícios e c) reduz o valor das aposentadorias.

De quebra, o substitutivo deu um presentão aos empresários, ao acabar com a multa de 40% do FGTS na demissão de quem já é aposentado, como o SinproSP denunciou no dia 03/05.

Para nós, trabalhadores, restou redobrar as armas porque a guerra, agora, se deslocou para o Plenário da Câmara. Para tanto, o SinproSP preparou um resumo do substitutivo dirigido aos professores. A ideia é fazer da informação uma poderosa ferramenta de luta para exigir dos 513 deputados a rejeição da PEC 287.

Mudanças nas aposentadorias aprovadas na Comissão Especial

Professores da Educação Básica

Professores do Ensino Superior e demais trabalhadores

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