Campanha salarial

Aumentar a mobilização e avançar na luta

Atualizada em 29/03/2019 11:49

Em sintonia com as decisões tomadas pela Assembleia realizada no dia 23 de março – ampliar a mobilização da categoria, para reabrir as negociações com o sindicato patronal -, a diretoria de base do SinproSP tem intensificado as visitas às escolas, nas diferentes regiões da cidade, para conversar com as professoras e os professores e insistir que a pressão nos locais de trabalho e a participação maciça da categoria são ações políticas fundamentais para que nossa jornada seja vitoriosa, a exemplo do que aconteceu no ano passado.

Nesses encontros, diretoras e diretores insistem na defesa de quatro pontos da nossa pauta de reivindicações, também seguindo orientação da Assembleia: Convenção com validade por dois anos, hora-atividade de 15%, blindagem contra novas formas de contratação (terceirização e pejotização) e ultratividade (direitos valendo até que nova Convenção seja assinada).

São exigências que, junto com a discussão sobre o reajuste salarial, pretendem valorizar nossa atuação profissional e garantir tranquilidade e segurança nas relações de trabalho, com evidentes reflexos positivos na qualidade das aulas e na boa formação dos estudantes. Nossa luta conecta-se, portanto, e como sempre, ao pleno direito à educação de qualidade, condição elementar para o exercício da cidadania.

Nesse movimento coletivo, pautado pela unidade, é importante que as iniciativas se multipliquem, de acordo com as singularidades e realidades de cada escola: rodas de conversas, aulas públicas, panfletagens, diálogos próximos com as famílias, além de manifestações cotidianas que marquem nossa posição política (uso dos bottons, camisetas pretas e lenços laranja, por exemplo, como símbolos da nossa insatisfação e pressão. São protestos silenciosos que costumam ser bastante eficientes, porque incomodam os donos de escolas e revelam que estamos em luta).

Todas essas ações ajudam a preparar a Assembleia que já está marcada para o dia 13 de abril, sábado, às 10h, no Sindicato, quando a categoria irá fazer nova avaliação do movimento, com eventual deliberação sobre paralisação das aulas na sexta-feira, dia 26 de abril, a depender dos rumos da negociação.

Como canta o samba vitorioso da Mangueira no último carnaval do Rio de Janeiro, “é na luta que a gente se encontra”.

#TamoJunto


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