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Ano X - nº 745 - 29.03.2018

Patronal recusa prorrogar Convenção e rompe negociações

Decisão confirma a intransigência do Sieeesp, sindicato das escolas de educação básica, e cria um clima de intranquilidade nas escolas. Professores não vão aceitar a redução de direitos consolidados há mais de 20 anos.

O Sieeesp - sindicato patronal das escolas privadas - recusou-se a prorrogar a Convenção Coletiva por mais 45 dias. A decisão foi comunicada à comissão de representantes dos professores em rodada de negociação nesta tarde de 3a feira, 27/03.

A prorrogação tinha sido proposta pelo desembargador do Tribunal Regional do Trabalho, Carlos Husek, em audiência de conciliação (23) do processo de dissídio coletivo como alternativa para a continuidade das negociações.

Ao recusar a proposta do TRT, o Sieeesp rompe o processo de negociação e confirma sua falta de disposição para o diálogo. Engana-se quem acha que esta atitude beneficia as escolas. É, isto sim, fator de intranquilidade que não deveria interessar a ninguém.


Mobilização e resistência dos professores

O rompimento unilateral das negociações pelo sindicato patronal revela as consequências perversas da reforma trabalhista, mas também coloca um desafio aos professores: não vamos aceitar a perda dos direitos e a mobilização deve se fortalecer ainda mais daqui pra frente.

No dia 07/04, sábado, às 9h, a categoria estará reunida no SinproSP para avaliar a campanha salarial diante deste novo quadro e discutir formas de mobilização.

Até lá, os professores devem ampliar a discussão nas escolas. Além disso, os diretores do SinproSP continuarão as visitas aos professores nos locais de trabalho, na hora do intervalo. Infelizmente, algumas escolas estão vetando a entrada dos dirigentes. Se a visita ainda não chegou na sua escola, ligue e chame o SinproSP.

Vale lembrar que a campanha salarial é unificada no Estado de São Paulo. Por isso, a Federação dos Professores (Fepesp) convocou todos os 25 sindicatos para uma reunião de emergência, onde também serão debatidas estratégias e uma agenda de mobilização em nível estadual.

A categoria está em estado de greve e saberá resistir para defender os seus direitos!


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