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Ano XII - nº 840 - 28.02.2020

negociações no ensino superior

Patrões querem liberdade para
precarizar trabalho docente

Não basta tentar reduzir direitos dos professores. É preciso também enfraquecer os sindicatos para garantir que as empresas de educação tenham liberdade de fazer o que bem entenderem. Este é o princípio da reforma trabalhista que os mantenedores do ensino superior querem estender para a Convenção Coletiva.

Foi o que se viu na rodada de negociação realizada em 27/02. A comissão patronal propôs eliminar três cláusulas que tornam os professores mais desprotegidos. Os patrões querem acabar com a homologação no Sindicato e proibir o desconto da mensalidade nos holerites apenas daqueles que optaram por se filiar a SinproSP. Querem ainda o fim da relação nominal, que permite ao Sindicato conhecer o quadro de professores e identificar eventuais irregularidades praticadas pelas IES.

Na homologação, os professores têm a assistência de advogados, que conferem o que deve ser pago nas demissões e fazem a cobrança, em caso de irregularidade. A relação nominal é um instrumento de ação que dá condições ao SinproSP de investigar se os salários estão sendo pagos corretamente, entre outros fatores.

Por fim, acabar com a mensalidade, cujo desconto em folha de pagamento foi autorizado pelos professores no ato da sindicalização, é uma tentativa de estrangular financeiramente o Sindicato, para garantir às empresas de educação ampla liberdade de ação e garantia de impunidade.

Se alguém tem alguma dúvida, basta conferir no artigo abaixo (box) o que tem sido o dia a dia dos professores de algumas instituições de ensino superior e como isso se reflete nas negociações de data base.

Veja aqui mais detalhes sobre a rodada de negociação do dia 27/02

Dissídio coletivo: comece a organizar os holerites pra fazer as contas

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