Campanha salarial

O reajuste salarial no ensino superior

Atualizada em 27/05/2016 12:36

Aprovado na assembleia de 21 de maio, o reajuste nos salários de professores e trabalhadores não docentes do ensino superior é de 10,57% e um abono de 21% em outubro.O reajuste repõe integralmente a inflação, calculada pela média de três indicadores – ICV-Dieese, INPC-Ibge e IPC-Fipe

O índice de 10,57% deve ser aplicado aos salários da seguinte forma: 7% nos salários de março até agosto e a complementação, até atingir 10,57%, a partir de setembro. O percentual deve ser aplicado sempre sobre fevereiro de 2016. O salário de setembro de 2016, já reajustado em 10,57%, será a base de cálculo para o reajuste da próxima data base, em março de 2017.

Como os 7% são retroativos a março, as diferenças salariais poderão ser pagas junho com o salário de junho, até 06/07. O prazo de pagamento do abono salarial é 15 de outubro.

Sobre a Campanha Salarial

A Campanha Salarial de 2016 enfrentou, desde o início, muitas dificuldades. Desde 2003 a inflação que atingia a casa de dois dígitos. A instabilidade política também contribuiu e acabou servindo como desculpa para os patrões protelarem as conversações.

Foram quase cinco meses de negociação que envolveram, além do Sinpro-SP, 26 sindicatos e a três federações. A campanha salarial é unificada no Estado e coordenada pela Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp).Em um ano como 2016 as negociações foram dificílimas, seja pela alta inflacionária, seja pelo momento político de instabilidade, que por muitas vezes serviu como desculpa para os patrões.

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