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Sustentar financeiramente, fortalecer politicamente

Vale sempre perguntar: a quem, afinal, interessa ter sindicatos frágeis e sem dinheiro?

O golpe de 2016, que conduziu Michel Temer ao poder, tinha um objetivo claro: o desmonte da rede de proteção social construída a duras penas nos treze anos anteriores, a partir do primeiro mandato do presidente Lula. Esse alerta, aliás, foi feito pela própria presidenta Dilma Rousseff, em seu discurso na sessão do Senado realizada em 31 de agosto daquele ano: "o golpe não foi cometido apenas contra mim e contra o meu partido. Isto foi apenas o começo. O golpe vai atingir indistintamente qualquer organização política, progressista e democrática".

E assim foi feito. Não por acaso, um dos primeiros movimentos da sanha neoliberal e conservadora foi atacar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras para enfraquecer a representação sindical, com a aprovação da chamada reforma trabalhista no Congresso Nacional, por meio de projeto encaminhado para tramitação no início de 2017 e que passou a valer como lei já em novembro daquele mesmo ano.

A pretexto de "modernizar" as relações de trabalho, a reforma não apenas asfixiou financeiramente os Sindicatos, mas flexibilizou a contratação e levou à legalidade os acordos individualizados, em uma relação de poder intrinsecamente desigual, que resultou em redução sem precedentes na taxa de sindicalização, constatada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad contínua), divulgada recentemente: os 14,4 milhões de trabalhadores sindicalizados (16,1% dos ocupados) despencaram para 9,1 milhões (menos de 10% dos ocupados) em dez anos.

Portanto, essa conjuntura - e seus desdobramentos - indicam que é relevante o debate sobre a sustentação financeira dos Sindicatos, pauta que tem ocupado manchetes jornalísticas (por vezes enviesadas) nas últimas semanas, considerando ainda nesse cenário mais recente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou constitucional, por dez votos a um, a possibilidade da adoção de uma contribuição universal (assistencial) a ser cobrada também de trabalhadores não sindicalizados.

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Vagas esgotadas no "Saúde Mental e Trabalho Docente"
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A procura foi imensa - e as vagas para o projeto "Saúde Mental e Trabalho Docente" esgotaram-se em menos de uma semana. Estamos agora cadastrando para uma fila de espera - se houver desistências, interessados e interessadas serão chamados, de acordo com a ordem de inscrição, que pode ser feita aqui. A iniciativa, que terá início em outubro, é uma parceria do SinproSP com o Núcleo de Ações em Saúde do Trabalhador (NAST) e reforça o compromisso político do Sindicato de ampliar, fortalecer e consolidar espaços de acolhida relacionados ao cotidiano e às condições de trabalho das e dos docentes.

Saúde Mental em pauta no Sinpro No Ar
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Nesta segunda quinzena de setembro, o podcast do SinproSP abre espaço para uma fundamental conversa com a professora e psicóloga Renata Paparelli, que trata de aspectos do adoecimento mental docente e os caminhos para acolhimento e cuidados. "Há um sofrimento muito intenso, porque você está falando de um trabalho que tem uma característica de apaixonamento e que, em geral, antes de adoecerem, as pessoas amavam", explica a também doutora em Psicologia Social e do Trabalho. Para ouvir a entrevista, basta acessar o link

Semana de visitas às unidades do Sesi
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A diretoria do SinproSP continua marcando presença nas salas de professoras e professores, nos vários segmentos de ensino. Nesta semana de 18 a 22 de setembro, organizamos um mutirão especial de visitas às diferentes unidades do Sesi, em todas as regiões da capital. O objetivo principal foi trocar ideias e escutar as demandas e necessidades da categoria. Lá vai material informativo nos murais! Afinal, as negociações para o novo Acordo Coletivo estão chegando. Temos pela frente o desafio de mobilização forte e mais uma construção coletiva, para fazer avançar nossos direitos e conquistas. O SinproSP quer estar sempre junto com você.

Ensino Superior - para fechar as diferenças
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Para fechar o ciclo e seguir rigorosamente o que determinam as convenções assinadas no Ensino Superior, a calculadora que ajuda a fazer as contas de eventuais diferenças de pagamentos já está também disponível para quem foi desligado ou desligada da instituição no período de março/22 a maio/23. Só acessar. O SinproSP já encaminhou às IES a documentação das rescisões feitas no Sindicato e está avisando professoras e professores que se encontram nessa situação para que também entrem em contato com as instituições (prazo máximo de 60 dias, a partir de 21 de agosto), que terão então também 60 dias para efetuar os pagamentos, a partir da data em que receberem a comunicação.

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"Depois de esmiuçar o mundo do crime no Rio de Janeiro em "A República das Milícias", Paes Manso volta com um mergulho em outra dimensão da criminalidade no Brasil. A lente está posta em suas relações com o crescimento das igrejas evangélicas nas últimas décadas. A partir de depoimentos de ex-criminosos que tiveram a vida transformada pelo contato com a religião, o autor desconstrói estigmas associados às novas denominações evangélicas e mostra como o crescimento desses grupos responde a anseios profundos de uma população exposta a todo tipo de violência".

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