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MEU CADASTRO | FALE COM A GENTE | NOSSO SITE | ANO XVII - nº 1081 - 30.05.2025 |

Reunidos em assembleia nesta quinta-feira, 29 de maio, docentes do Ensino Superior aprovaram a versão final da contraproposta patronal que encerra as negociações da Convenção Coletiva de Trabalho 2025. A contraproposta refletiu a intensa mobilização de professoras e professores nas últimas semanas: em estado de greve e com paralisação marcada para o dia 2 de junho, a categoria atuou, por meio dos sindicatos ligados à Fepesp, em visitas às instituições de ensino da capital e em várias cidades do interior informando as comunidades escolares sobre o passo a passo das negociações. Em especial, destacaram a intransigência das mantenedoras, sobretudo as ligadas às empresas mercantis, em desrespeitar a carreira docente e jogar no lixo conquistas históricas da categoria. "Toda a Convenção Coletiva está valendo, todos os direitos conquistados estão vigentes, foi uma grande vitória", avalia Celso Napolitano, presidente do SinproSP e da Fepesp e integrante da comissão de negociação. Nas cláusulas econômicas, foram considerados o reajuste salarial de 4,69% (média dos índices INPC e FIPE) a partir de julho de 2025; abono salarial de 20,86%, pago no mês de junho de 2025, até o quinto dia útil de julho, contemplando as diferenças salariais de março a junho de 2025, mais FGTS (8%) e multa rescisória (40%). Além disso, PLR ou abono salarial de 12% em janeiro de 2026. Nas chamadas cláusulas sociais, será implementada uma Comissão Intersindical para discutir, até março de 2026, as cláusulas de assistência médico-hospitalar, bolsas de estudo (somente para cursos de medicina), piso salarial e EAD (a partir do novo marco regulatório), com a elaboração de regras e objetivos claros. Outras reivindicações dos professores atendidas abrangem o pedido de demissão no final do segundo semestre letivo, ampliação da licença paternidade, folga no dia do professor e abono de faltas por casamento ou luto. Ainda haverá alteração na redação de algumas cláusulas, como a de homologação (deverá ocorrer na modalidade remota, sendo obrigatória a assistência de um sindicato profissional), carga horária (não será devido o pagamento referente ao "recreio"), relação nominal e contribuição assistencial. Neste link, assista a live em que Celso Napolitano faz uma avaliação detalhada da assembleia e do processo de negociação do Ensino Superior. |

Professoras e professores da Educação Básica podem enviar, por escrito, depoimentos, relatos e denúncias sobre a importância da cláusula 63, também conhecida como "das atividades substitutivas e adaptadas", pelo e-mail imprensa@sinprosp.org.br. Atualmente, a cláusula está em processo de dissídio coletivo de trabalho junto ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho), e o SinproSP aguarda agendamento da primeira audiência pelo Tribunal. |

Na revista Educação deste mês, o professor Celso Napolitano, presidente do SinproSP e da Fepesp, assina artigo em que discute a entrada de grandes empresas educacionais mercantis e fundos internacionais com ação na bolsa no ramo do ensino básico no Brasil. O texto, publicado na edição online, está disponível aqui. |

Que tal aproveitar o feriado de Corpus Christi com festa junina e bingo na Colônia de Férias do SinproSP? As inscrições estarão abertas no site a partir deste domingo, dia 1º de junho, às 20h. Os pacotes são de 19 a 22 de junho e as vagas são exclusivas para sindicalizadas e sindicalizados, além dos contribuintes (aqueles que não se opuseram à contribuição assistencial ao Sindicato), com preços diferenciados. A Colônia está localizada na Praia Grande, Vila Caiçara, e conta com ótima infraestrutura: piscinas (adulto e infantil), quadra poliesportiva, quadra de beach tennis, área de lazer infantil e alimentação incluída na diária. A entrada é a partir do dia 18, quarta-feira, entre 14h e 21h, com saída até o dia 22, domingo, às 14h. Importante: Todos os pacotes têm datas preestabelecidas e não será possível alterar ou escolher datas diferentes. Vale também lembrar que na Colônia não é permitida a entrada de animais. |

Dia 12 de junho, às 17h, teremos a exibição do documentário "Memória Sufocada", nome dado em alusão ao livro do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, "A verdade sufocada" (2006), no auditório do SinproSP (Borges Lagoa, 170, Vila Clementino). O filme contrapõe trechos do depoimento de Ustra na Comissão da Verdade com fotos, vídeos, entrevistas, reportagens, testemunhos de vítimas e trechos de discursos políticos. Após a exibição, teremos um bate-papo com o diretor, Gabriel Di Giacomo e o diretor do Núcleo Memória e ex-preso político, Maurice Politi. Sinopse: Coronel Ustra é o único militar condenado como torturador durante a ditadura. O ex-presidente Jair Bolsonaro o exalta como um herói. Mas qual é a verdade? Através de buscas na internet, o passado do Brasil vai sendo reconstruído e esbarra no presente. Assista o trailer aqui |

O SinproSP está organizando dois grupos de professores interessados em assistir a peça teatral ‘eXílio’, do Coletivo Comum, neste mês de junho. Com direção de Fernando Kinas e Beatriz Calló, a obra mais recente do Coletivo Comum reflete sobre os impasses das migrações contemporâneas. As sessões serão nos dias 14 de junho, sábado, às 20h30, no Teatro Paulo Eiró, e no dia 29 de junho, domingo, às 19h, no Galpão do Folias. Em ambas as sessões, os grupos serão acompanhados pela diretora do SinproSP, professora Beth Vespoli. Com 281 milhões de migrantes em todo o mundo, o número de pessoas deslocadas alcançou a cifra recorde de 117 milhões ao final de 2022, de acordo com o Relatório Mundial sobre Migração do Alto-comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), de 2024. Elas foram obrigadas a se deslocar por causa de guerras, violações de direitos humanos, condições climáticas e perseguições de todo tipo (políticas, religiosas, étnicas, por orientação sexual) e estão sujeitas a violências anti-imigração, como estupro, discriminação, humilhação. Muitas perderam suas vidas. Mas a experiência do exílio também pode ser vivida dentro do próprio país, como no caso das ditaduras e nos processos de desumanização. Neste contexto, o trabalho teatral eXílio, proposto pelo Coletivo Comum, parte desta atualidade brutal e também da perspectiva de que as fronteiras são criações históricas, portanto, podem ser alteradas e suprimidas. Atenção: Inscrições neste link até dia 11 de junho (para a sessão do dia 14) e até o dia 25 de junho (para a sessão do dia 29). O ingresso é gratuito e os grupos contarão com até 10 pessoas. Classificação indicativa: 14 anos. De 30 de maio a 15 de junho De 19 a 30 de junho |


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