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FGV reconhece dívida salarial com professores após denúncias do SINPRO-SP

Atualizada em 30/03/2012 10:32

Em reunião de conciliação na Superintendência Regional do Trabalho (SERET) no dia 21/3, a Fundação Getúlio Vargas reconheceu que deve aos professores da EAESP diferenças salariais referentes ao não pagamento das aulas de reposição obrigatória e a erro no cálculo do adicional noturno.

A sessão na SERET foi convocada a pedido do SINPRO-SP após diversas tentativas de negociação do Sindicato com a instituição, todas sem sucesso. De acordo com a convenção coletiva da categoria, ao valor da hora-aula ministrada após às 22h deve ser acrescido adicional de 25% e a hora trabalhada fora do horário habitual de aulas do professor tem de ser paga em dobro. A FGV vinha desrespeitando os dois itens nos últimos cinco anos.

Os representantes da instituição se comprometeram a pagar as aulas de reposição obrigatória com adicional de 100% e as diferenças do cálculo do adicional noturno do primeiro semestre de 2012 já partir dos salários de abril. Até 15 de outubro, acertará as diferenças relativas ao segundo semestre de 2011.

As diferenças referentes aos últimos cinco anos serão negociadas entre o SINPRO-SP e a FGV. A primeira reunião está agendada para o dia 10 de maio, na sede da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (FEPESP).

A proposta negociada será posteriormente submetida à apreciação dos professores em assembleia.

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