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A Lei de Gérson das escolas de educação básica

Atualizada em 03/04/2012 13:57

Mais uma rodada de negociação terminou sem nenhum avanço. Repetindo o desdém das reuniões anteriores, o SIEEESP e demais sindicatos patronais recusaram-se a apresentar uma nova proposta de reajuste salarial.

Não há justificativa para a atitude irresponsável que tem se arrastado desde fevereiro. As escolas têm recursos para pagar bem acima do que os 5,6% que foram propostos até agora.

Essa história deve ser contada quantas vezes se fizer necessário: no final do ano passado, as escolas projetaram uma inflação bem maior do que acabou acontecendo. Com base nessa expectativa, as mensalidades foram reajustadas, na média, em 10%.

O mês de março chegou e a inflação dos doze meses anteriores acabou ficando em 5,3%, abaixo do que as escolas estimavam pagar aos professores e funcionários não docentes.

O SIEEESP e seus sindicatos satélites adotaram a Lei de Gérson como plataforma nas negociações salariais. Beneficiadas por uma conjuntura favorável, as escolas decidiram levar vantagem e embolsar o que deveria estar destinado aos trabalhadores.

Fonte: FEPESP

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