Campanha salarial

Professores de ensino superior e educaçāo básica têm assembleia dia 21/05

Atualizada em 12/05/2016 22:29

As últimas rodadas com os sindicatos patronais do ensino superior (09) e da educação básica (10) mostraram alguns avanços e é possível que novas propostas sejam concluídas na próxima semana. Por isso, o Sinpro-SP está chamando uma assembleia para o dia 21/05, sábado, às 9h.

As propostas em discussão ainda precisam de ajustes que serão negociados até a véspera do dia 21. A última palavra é sempre da assembleia: ela deve decidir se aceita ou não a proposta e o que deve ser feito depois, no caso de rejeição.

Na educação básica, a proposta em discussão prevê acordo por dois anos. Em 2016, 7% em março e complementação em setembro até chegar a 11,5%. Em 2017, reposição integral da inflação mais 1% de aumento real. Além disso, participação nos resultados de 12% em 2016 e 18% em 2017. As maiores divergências estão na forma de pagamento do reajuste em 2017 (o Sinpro não aceita parcelamento) e algumas cláusulas sociais da Convenção Coletiva.

No ensino superior, o Semesp propõe 7% em março e complementação em setembro para alcançar 10,57%, índice que recompõe a base salarial pela inflação. A principal divergência com o sindicato patronal está na forma de pagamento das diferenças entre o reajuste e a inflação nos meses de março a julho.

Sesi e Senai

As negociações foram suspensas em abril e o Sinpro-SP e demais sindicatos dos professores estão recorrendo à Justiça do Trabalho. Todos os 26 sindicatos que integram a Fepesp representam mais de 80% do total de professores do Sesi em todo o Estado. No Senai, a proporção é semelhante.

O Sesi e o Senai continuam inflexíveis. Paulo Skaf não mostra nenhum constrangimento em negar reajuste decente para os professores e torrar dinheiro na campanha do pato com a finalidade de se projetar politicamente.

Ainda não foi marcada assembleia.

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