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O vereador que tentou barrar a Turma da Mônica nas escolas

Atualizada em 09/08/2017 23:00

A história aconteceu em Curitiba e foi contada pelo repórter Rogério Galindo, da Gazeta do Povo: o pedido de uma professora aos pais para que seus filhos fossem à escola trajando roupas coloridas para uma apresentação sobre diversidade levou o vereador Thiago Ferro (PSDB) a denunciá-la por ‘ideologia de gênero’.

A atividade – destinada a discutir com as crianças o respeito às diferenças – é parte do programa ‘Um por todos , todos por um’, da Controladoria Geral da União e do Instituto Maurício de Souza. No material, a Turma da Mônica discute temas como democracia, participação, coletividade e também, diversidade.

Na apresentação a que se refere o bilhete da professora, as crianças cantariam uma música cuja letra dizia: ”Ninguém é igual a ninguém / Ainda bem, ainda bem / Negro, branco, pardo ou amarelo / Alto, baixo, gordo ou magricelo / Moreno, loiro, careca ou cabeludo / Deficiente, cego, surdo ou mudo"

Quando burrice e intolerância andam juntas

O vereador tucano, também pastor da Igreja Sara Nossa Terra, é autor de um projeto de lei que institui o ‘Escola Sem Partido’ nas escolas curitibanas.

Conhecido agora como o homem que tentou censurar Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e companhia, Thiago Ferro é um exemplo do que a combinação de intolerância e burrice é capaz de produzir.

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