SinproSP

Terceira rodada de negociação do ensino superior: mais um pacotão

Atualizada em 04/03/2005 16:30

Contrariando a expectativa dos professores, o reajuste salarial ocupou pouco espaço na terceira rodada de negociação com os mantenedores de ensino superior. O sindicato patronal - SEMESP – ampliou ainda mais a relação das cláusulas com as quais a entidade não concorda.

Vale lembrar que na reunião anterior (25/02), o SEMESP já havia relacionado cerca de quinze pontos de divergência com as reivindicações dos professores. Deste novo pacote, constam itens importantes, como hora-atividade, estabilidade na pré-aposentadoria e contratação do professor.

Hora-atividade
Além de rejeitar a ampliação da hora-atividade de 5% para 10%, a proposta patronal prevê alteração no texto, estabelecendo que este adicional serve para remunerar, entre outros trabalhos, as atividades realizadas pelos professores por meio eletrônico.

Os SINPROs argumentam que a informatização aumentou o trabalho e as despesas dos professores. Daí reivindicarem a transferência destas despesas para os mantenedores, que passariam a custear provedores de acesso por banda larga, softwares etc. Exatamente o contrário do que querem os patrões.

Segundo a comissão patronal, a assembléia dos mantenedores ocorrida dia 28/02 não concluiu a discussão sobre o reajuste salarial. Por este motivo, não foi possível formalizar uma contra-oferta.

SINPROs e FEPESP criticaram a estratégia de dosagem homeopática na contra-proposta e pediram urgência na definição. Querem uma resposta integral que contemple, principalmente, as cláusulas de natureza econômica. Está marcada nova rodada no dia 10/03.

Fonte: FEPESP

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