SinproSP

Assembleia aprova previsão orçamentária para 2022

Atualizada em 29/11/2021 17:54

Professoras e professores sindicalizados reuniram-se em assembleia virtual, dia 29 de novembro, para definir a sustentação financeira do SinproSP e como os recursos  serão usados no próximo ano.  A assembleia foi remota e conduzida pelo tesoureiro da entidade, Celso Napolitano.  

A proposta da diretoria, aprovada po 89% dos votos, manteve a mesma anuidade de 9%, em doze parcelas de 0,75%. Quem leciona em mais de uma escola contribuiu em apenas um dos salários, de sua escolha.

Como se sabe, o Sindicato é mantido principalmente pelos professores filiados ao SinproSP. Há ainda algumas rendas secundárias, como alugueis e aplicações financeiras (veja abaixo).

Para o próximo ano, está prevista a retomada de alguns serviços suspensos na pandemia, como os cursos na Escola do Professor e a colônia de férias, que começa a funcionar nesta temporada de verão.

O custo da reforma trabalhista

A previsão orçamentária apresentada prevê um déficit que será coberto pelo fundo de reserva do Sindicato, consolidado ao longo dos anos pela gestão responsável e muito transparente dos recursos arrecadados.

Segundo Napolitano, o déficit é consequência da reforma trabalhista que, em 2017, extinguiu a contribuição sindical. Previsto na CLT, o chamado imposto sindical era descontado em março de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, e correspondia a um dia de salário. O SinproSP devolvia esse recurso a quem era filiado, deixando de cobrar as três primeiras mensalidades.

Mesmo com a queda da arrecadação, o Sindicato tem buscado se readequar para garantir os mesmos serviços à categoria, sem aumentar a anuidade dos professores sindicalizados, que continua de 9%. Até o momento, isso só foi possível porque desde 1999 o Sindicato vinha se preparando para manter-se exclusivamente com os recursos da mensalidade associativa.

Manutenção do SinproSP continua referência no movimento sindical

A decisão de construir um sindicato mantido apenas com a contribuição das professoras e professores sindicalizados, que se filiaram porque acreditavam na importância do Sindicato, foi um projeto pioneiro que se tornou modelo em todo o país.

Não era uma mudança simples, que poderia ser feita do dia pra noite. Envolvia um diálogo permanente com a categoria, exigia gestão profissional e transparente dos recursos e priorizava a construção de um sindicato voltado aos interesses das professoras e dos professores do ensino privado.

Os primeiros resultados não demoraram a surgir. O número de filiações aumentou e o sindicato democratizou-se. Com o crescimento, o SinproSP ganhou força e projetou-se, enfim, como uma entidade respeitada por toda a sociedade.

O desmonte da legislação trabalhista e da estrutura sindical tem colocado novos desafios a todo o movimento dos trabalhadores e com o SinproSP não é diferente. O importante é dialogar sempre com a categoria e pensar juntos novas estratégias. É assim que se constrói um sindicato forte e verdadeiramente representativo!

 

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