Editorial

A quem interessa destruir o Sindicato?

Atualizada em 14/03/2023 09:31

A diretoria do SinproSP tem trabalhado diariamente para dialogar e se comunicar com a categoria, visitar as escolas, organizar as negociações dos diferentes segmentos, campanhas salariais e as assembleias docentes, garantir o cumprimento das convenções coletivas, exigir salários justos e condições dignas de trabalho, além de fazer-se presente nos atos e debates nacionais.

Enquanto isso, um grupo ainda inconformado com o resultado das últimas eleições no Sindicato, incapaz de compreender que o processo eleitoral já acabou, não se cansa de realizar postagens que têm como única intenção destruir e desmoralizar o Sindicato (ao contrário do que supostamente prega, ao falar em "diálogo"). Não há uma fala sequer propositiva ou construtiva – apenas um bombardeio de ressentimentos e ataques, impulsionados não raro por uma constante produção de fakenews e manipulações, o que parece ser outra especialidade do grupo (e reproduzindo assim uma prática da extrema direita no país).

Ficamos aqui pensando: a quem interessa essa confusão e essas agressões, num momento inclusive em que há importantes negociações em curso com diferentes segmentos de ensino? A quem interessa operar nesse caos, com essa divisão, para apenas e tão somente minar e implodir a imagem e a história do SinproSP? Quais as intenções que movem essa ânsia incontida por enfraquecer o Sindicato? Por que não reconhecer a importância das convenções coletivas, aprovadas democraticamente em assembleias? Como é possível chamar direitos e conquistas da categoria, referências para todo o país, de "migalhas"? Onde está o respeito pela categoria ao atuarem mais via mensagens falseadas no instagram do que na vida docente real?

Por que insistem em malabarismos e contorcionismos de discursos para chamar decisões democraticamente encaminhadas e aprovadas por professoras e professores da base de "manobras autoritárias"? Por que desqualificar e menosprezar companheiras professoras que são diretoras do Sindicato? A quem interessa, na calada da noite, vandalizar a sede do Sindicato, que é patrimônio da categoria? A quem, afinal, interessa toda essa destruição? Os patrões, interessados num sindicato fraco e fragilizado, certamente ficam encantados com os discursos e as narrativas desse grupo.

De nossa parte, manteremos a serenidade e os pés firmes nos compromissos assumidos com a categoria: lutar por um país democrático e pautado pelos Direitos Humanos, por uma educação emancipadora, pelo respeito e valorização das professoras e professores em todos os níveis de ensino e pelo fortalecimento da categoria e a ampliação das nossas conquistas. Esse é o nosso trabalho cotidiano, que a categoria, aliás, conhece e respeita. Continuaremos em nosso propósito de defesa das pautas trabalhistas e abertos ao diálogo respeitoso.

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