SinproSP participa de nova audiência com Grupo Vitamina

A diretora Silvia Barbara, do SinproSP, compareceu na última segunda-feira, dia 18, ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para audiência sobre as ilegalidades do Grupo Vitamina no Brasil. Também estavam presentes na audiência o vereador Celso Giannazi, o debustado estadual Carlos Giannazi e a deputada federal Luciene Cavalcante, integrantes do Coletivo Educação em Primeiro Lugar; e a promotora do caso, Eliane Lucina.

Desta vez, foram convocadas as empresas de investimento Lightrock e Península que, de acordo com os principais veículos de imprensa, foram responsáveis pelo aporte de recursos ao Grupo Vitamina; e a Secretaria Municipal de Educação, por conta de sua ação insuficiente de fiscalização em relação à atuação do Grupo em São Paulo.

As duas empresas de investimento negaram envolvimento com o Grupo, apesar de a Lightrock ter tido um dos seus proprietários como parte do conselho da Holding Vitamina; e uma das instituições da Península ter tido papel central na vinda do Grupo para o Brasil.

Entre as atualizações informadas na audiência, há a informação, da própria Secretaria Municipal de Educação, de que das 26 escolas registradas como pertencentes ao Grupo Vitamina, 11 foram fechadas, 1 teve sua autorização cassada, e 6 estão com procedimentos administrativos em andamento.

Queremos que as empresas de investimento se responsabilizem pelas ilegalidades ocorridas, e que a Secretaria Municipal de Educação cumpra seu papel de fiscalizar e regulamentar as escolas. A audiência é mais uma etapa de luta pela justiça e pagamento das professoras e professores do Grupo Vitamina, e o SinproSP começará 2024 dando continuidade a este trabalho.

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