Docentes do Superior recusam contraproposta patronal e entram em greve em 02/06
Na assembleia do dia 22 de maio, quinta-feira, professoras e professores do ensino superior recusaram, por ampla maioria, a contraproposta das mantenedoras das instituições de ensino superior, que insistem em desrespeitar direitos e conquistas históricas da carreira docente. A partir de agora, a categoria se prepara para um movimento unificado, com paralisação a partir da segunda-feira, dia 2 de junho. A principal reivindicação dos professores é a reposição da inflação com aumento do poder aquisitivo. Acompanhe o cronograma:
- 26 de maio: comunicação ao Semesp (Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior) sobre a deflagração da greve a partir de 2 de junho, em respeito ao procedimento definido pela Lei de Greve (7.783/89);
- 28 de maio: convocação do Semesp para negociação da pauta de reivindicações dos professores;
- 29 de maio: assembleia estadual remota, às 15 horas, para deliberar sobre a continuidade do movimento.
“Os professores não aceitam as constantes tentativas de precarização do seu trabalho e da qualidade de ensino que oferecem aos estudantes universitários”, explica Celso Napolitano, presidente do SinproSP e da Fepesp, integrante da comissão de negociação que representa os docentes frente ao sindicato patronal. “Estes conglomerados econômicos não têm nenhum respeito ou cuidado com o que estão apresentando à categoria. Cautela só existe para proteger os interesses financeiros deles, que sequer estão ameaçados, bem diferente das condições de trabalho e de remuneração dos professores”.