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50 anos do assassinato de Vladimir Herzog marca série de homenagens pela cidade

Atualizada em 24/10/2025 12:16

Em 2025, o Brasil lembra os 50 anos da morte do jornalista Vladimir Herzog, brutalmente assassinado em 25 de outubro de 1975 nas dependências do DOI-CODI, em São Paulo.

 

Para marcar a data, a Comissão Arns e o Instituto Vladimir Herzog realizam a recriação do ato inter-religioso na Catedral da Sé, mesmo local em que ocorreu a histórica cerimônia de 1975, que desafiou o regime militar e se consolidou como divisor de águas na luta pela redemocratização do Brasil. A cerimônia será às 19h, com transmissão ao vivo pela TV Cultura, e terá participação do Coro Luther King, Cida Moreira e leitura de carta de Zora Herzog, mãe de Vlado, na voz da atriz Fernanda Montenegro. 

 

No domingo, 26 de outubro, às 11h, na Praça Memorial Vladimir Herzog, haverá a inauguração do “Calçadão do Reconhecimento” - leito de tijolos marcados com o nome de ganhadores do Prêmio Vladimir Herzog, durante a já tradicional festa mensal “Todo Mundo tem que Cantar, Falar e Comer”. Desta vez, a Praça  receberá um show de choros brasileiros interpretados pelo pianista Marco Bernardo, lançamento de livros, sanduíche de pernil no estilo “quem pode paga, quem não pode pega”, além da caipirinha de boas-vindas - uma cortesia do SinproSP, integrante do Coletivo Cultural Amigos da Praça Memorial Vladimir Herzog.

     

Na segunda-feira, 27 de outubro, o Presidente do SinproSP, Celso Napolitano, participa da abertura da Roda de Conversa com os jornalistas vencedores do 47º  Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, às 14h, no Tucarena - PUCSP. Em seguida, às 20h, tem início a cerimônia oficial de premiação conduzida pelo jornalista Juca Kfouri. 

 

Vladimir Herzog foi diretor da revista Visão e diretor de jornalismo da TV Cultura,  com passagem por várias outras redações no Brasil e exterior, como a BBC de Londres. Sua morte foi noticiada como suicídio pelas forças militares e causou indignação e comoção em diversos setores da sociedade. Houve paralisação nas redações, vigília no Sindicato dos Jornalistas e um ato inter-religioso que  levou cerca de 8 mil pessoas à Catedral da Sé, em 31 de outubro de 1975.

 

 Acesse  aqui documentos e detalhes sobre a história do jornalista.

 

Encontros Literários com Ana Pato, diretora técnica do Memorial da Resistência, instalado no prédio onde funcionou o DEOPS.

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